quarta-feira, 17 de novembro de 2010

PROJETO QUEM LÊ VIAJA

                          

                                                      

                                                             DESENVOLVIDO NA  ESCOLA  CECILIA   MEIRELES


                                                     Rosangela GrandêEd.responsavel pelo
                                                                         desenvolvimento do projeto
            
JUSTIFICATIVA

Além de acreditar no poder da leitura e na magia e atração que exerce as historias sobre as crianças ouvintes, muitos estudos relatam sua importância no desenvolvimento infantil, por ser recreativa, educativa, instrutiva, afetiva (alargando horizontes, estimulando a criatividade, criando hábitos, despertando emoções, valorizando sentimentos) e física (ajudando na recuperação de crianças enfermas e hospitalizadas). Estimula também a socialização, desenvolve a atenção a disciplina o respeito com relação as diferenças físicas, intelectuais e emocionais dos mesmos . O prazer da leitura esta em ler e criar um ambiente de encantamento, suspense, surpresa e emoção, onde enredo e personagens ganham vida, transformando tanto narrador como ouvintes, tocando o coração e enriquecendo a leitura do mundo na trajetória de cada um.

E, como conclui CHIAVINI (1994, p. 473):

“Como é fácil lidar com os pequenos... Eles aceitam incondicionalmente as ofertas sinceras, deixam-se cativar sem medo por tudo aquilo de que possam auferir prazer, e nos contagiam com o gosto com o qual se envolvem nas tarefas propostas. E são reconhecidos”

Sabemos que a escola tem um plano a cumprir e dentro dele as atividades de linguagem que devem ser realizadas e avaliadas. Ensinar a ler com prazer, a tirar proveito pessoal da leitura esbarra quase sempre na questão do número de alunos na sala para acompanhar e na dificuldade em avaliar objetivamente o aproveitamento, o prazer e a fruição, e sem paixão não avançamos. Principalmente quando pisamos na seara da literatura. Ensinar as características estruturais dos gêneros, as combinações lingüísticas possíveis em um texto, a organização das palavras, a comunicação de idéias não devem matar o prazer, não podem impedir que a leitura faça sentido pessoal e íntimo na vida do aluno.

Objetivo geral:

• Apresentar aos alunos o ato de  ler  não como obrigação, mas como uma grande descoberta de prazer, entretenimento e emoçoes; e que através dos  livros existem possibilidades de se fazer viagens fantásticas .

Objetivos específicos:

• Proporcionar a descoberta de prazer e entretenimento na  leitura .

• Despertar  a curiosidade a sensibilidade  e a criatividade.

• Estimular  o  aprimoramento da escrita , interpretação e senso  critico.

• Apresentar a leitura não como uma obrigação, mas sim como uma grande fonte de prazer, uma viagem que pode – se fazer sem sair do lugar .

• Desmistificar o conceito de que ler é uma tarefa maçante, chata e sem emoção.

DESENVOLVIMENTO:

  Os alunos tem acesso juntamente com o educador, às áreas verdes disponíveis: como pátio da escola,  praças da cidade, clube de lazer, para lerem seus libros  em contato  com  a natureza:

• Escolha de diferentes ambientes de lazer existentes em nosso município para realização de aulas de leitura  periódicas .

• Seleção de livros próprios para a idade e desenvolvimento intelectual dos alunos em questão.

• Após cada passeio, na sala de aula, o aluno faz  relato verbal e escrito do livro lido .

Culminância: Piquenique na ASPM, onde cada aluno socializa o livro que mais lhe chamou atenção (dentre os lidos ) com todos os colegas , fazendo indicação de leitura do mesmo para os demais colegas,  fechando o evento com lanches e  brincadeiras diversas.







Tempo de execução:   Ano    letivo  – 2010

Avaliação:    A avaliação acontece no decorrer do processo, onde o foco de interesse será o avanço dos alunos no quesito interesse pela leitura, interpretação e escrita.


Referencias  Bibliográficas

ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 4.ed. São Paulo : Scipione, 1994.

ABRINQ. Projeto Biblioteca Viva: a mediação de leitura e as crianças. São Paulo, 1999.

CHIAVINI, V.L.M. Contar histórias é fazer arte. São Carlos : UFSCar, 1994. Dissertação (Mestrado em Educação) - Centro de Ciências Humanas. Universidade Federal de São Carlos.

COELHO, B. Contar histórias; uma arte sem idade. 2.ed. São Paulo : Ática, 1989.

COELHO, N.N. Dicionário crítico da literatura infantil e juvenil brasileira: séculos XIX e XX. São Paulo : EDUSP, 1995.

MARTUCCI, E.M. Aprendendo a contar histórias. In: _______. Formação de contadores de histórias. São Carlos : UFSCar, 1999. (Apostila)

TAHAN, Malba. A arte de ler e de contar histórias. Rio de Janeiro : Conquista, 1957.

ZILBERMAN, R. A literatura infantil na escola. 8.ed. São Paulo : Global, 1994.

Um comentário:

  1. Valdo(Rio Verde Goiás)disse...
    Ola Rosangela!!!
    Educadora é isso ai, enquanto nossos politicos se saturam em questões umbilicais,vc fazendo a diferença,fazer da leitura um hobby para as crianças é cultivar os conhecimentos inerentes ás prerroagativas intelectuais ,morais e espirituais...
    Parabéns!!!

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